Uma vez superada a desconfiança inicial com o nome engraçadinho, essa banda de Manchester convence plenamente em seu primeiro EP. As quatro músicas caminham pelo espaço já bem populoso de inserção orgânica da pegada indie-roqueira com a eletrônica; como uma resposta britânica ao psych-pop ianque, só que de raízes mancunianas na levada melódica de Rad Pitt, por exemplo: Delicadamente ornada por riffs de guitarra construídos debaixo de uma chuva fria, teclados e percussão mantem o ritmo da canção. Middle Name Period é um instrumental de orientação cósmica, baixo trepidante e desorientação rítmica, numa tentativa de germanizar um pouco, a banda acaba errando o caminho e se aproxima dos heróis locais do 808 State. O mais interessante é que, em apenas alguns poucos minutos, somos levados á listar referências diversas e admirar a cara de pau desses caras em não esconder certa preguiça e desprezo com coisas como "coerência estética e formal". Espero que eles tenham mais alguns truques para o primeiro álbum. Abaixo, os vídeos para Wild Human Child, single que precedeu esse EP e Middle Name Period 7/10
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