segunda-feira, 9 de maio de 2011

O brilho de Zá


Fui pego no contrapé da desinformação quando percebi que não conhecia o som de Jade Coelho, ou simplesmente Zá. Na realidade, palavras aqui e ali a recomendavam. E a garota não decepciona. Dona de voz agradável, suas canções passeiam pelo rock (a base de seu som) mas são informadas por apelo pop inegável. Há acenos para o soul e climas jazzy. Mas o mais bacana é que Zá não soa pretensiosa: há uma confiança nas letras bem montadas e no jeito quase sinuoso de cantar. Ela tem hits prontos como É Tão Bom Quando Não Há Chance De a Noite Ser Ruim; cria um clima ensolarado em Esse Som, com seus tecladinhos intermitentes; é misteriosa e intensa na quieta/barulhenta Da Diplomacia; deliciosamente pop em Não há Trabalho Mais Importante Que Nós Dois. Nenhuma referência óbvia percorre as canções, apenas uma demonstração de personalidade e criatividade. Tipo a equivalência musical de uma dose extra e instantânea de serotonina.


2 comentários:

  1. Caaaaaaara! Não poderia ter descrito melhor. É isso ai.

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  2. A voz dela não é agradável, é viciante! Ñ dá p parar d ouvir...

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