"I take cocaine...can get fucked like the best of men"...Kate , é voce mesmo? Os versos disparados como um monólogo cheio de sotaque já existiam em seu primeiro disco, mas com essa disposicao para o pé- na- jaca -poetry, não. O novo album da cantora inglesa avança no indie rock americano dos anos 90 sem perder o senso inglês pop (O Blur de 1997 é uma boa referência aqui). Namorada de Ryan Jarman, do Cribs, Kate parece ter frequentado as mesmas casas de show minúsculas do início de carreira da banda de Ryan, em busca de uma inspiração mais roqueira.Além disso, confessou uma predileção por bandas lideradas pela riot grrrl Kathleen Hanna (Bikini Kill, Le Tigre, Men).Durante a audição de "...Best Friend", o pop espertinho de "Made of Bricks aparece de forma diferente: você vai se lembrar de Breeders,Throwing Muses,Los Campesinos, Pippettes...porém foram evitados os clichês indie: nada de distorções ou andamentos enfeitando as canções.Algumas das músicas parecem apenas mais encorpadas, soando mais dinâmicas e com maior fluidez do que em seu debut."My Best Friend..." confirma Nash como uma compositora talentosa, disposta a evitar a mesmice das cantoras pós Lily Allen.8/10
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